G1/Globo.com: "No primeiro (ano), ele não vai ter contato, salvo familiares, pode realizar trabalhos de informática, aí vai ficar dois anos. Depois um ano e meio no semiaberto, ele vai poder realizar trabalhos, vai poder sair para trabalhar e estudar. E no aberto, ele fica, digamos, por um controle muito parecido ao que seria um livramento condicional", esclarece o advogado Daniel Raizman #FreixinhoERaizmanAdvogados #ColaboracaoPremiada #DelacaoPremiada #AdvogadosCriminalistas #AdvocaciaCriminal
Por Bárbara Carvalho, GloboNews
Carlos Miranda, apontado como o operador financeiro do esquema de corrupção comandado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), deve deixar a prisão ainda nessa sexta-feira (16) para cumprir pena em casa. Os advogados já estão na porta do presídio em Benfica, como mostra a GloboNews.
Miranda é apontado pelos investigadores como o "braço direito" de Cabral. Agora, ele segue para o regime domiciliar fechado, onde será monitorado através de tornozeleira eletrônica, e vai pagar multa à Justiça no valor de R$ 4 milhões.
O valor, segundo a defesa, já foi disponibilizado. A pena caiu de 20 anos para 7. Depois do segundo ano de cumprimento de pena em regime domiciliar, ele fica um ano e meio no regime semiaberto. Em seguida, um ano e meio em regime aberto.
"No primeiro, ele não vai ter contato, salvo familiares, pode realizar trabalhos de informática, aí vai ficar dois anos. Depois um ano e meio no semiaberto, ele vai poder realizar trabalhos, vai poder sair para trabalhar e estudar. E no aberto, ele fica, digamos, por um controle muito parecido ao que seria um livramento condicional", esclarece o advogado Daniel Raizman.
Há dois anos ele foi preso na operação Calicute, em novembro de 2016, com o ex-governador. Ele fechou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal em abril do ano passado. O acordo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por citar pessoas com foro privilegiado em dezembro de 2017.
Miranda detalhou aos procuradores pagamentos feitos a políticos e pessoas envolvidas nos esquemas de corrupção. A delação deles é um dos principais pontos para a operação Furna da Onça, que prendeu mais sete deputados.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/11/16/carlos-miranda-deixara-prisao-para-cumprir-pena-em-casa.ghtml
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